Professores que fazem a diferença!
Fizemos este post em 12.08.2017, e estamos relançando-o porque o professor aqui citado Antonio Roberto da Silva, o Beto, acaba de ganhar o Prêmio Arte na Escola de melhor projeto de Arte para o Ensino Fundamental neste ano de 2019. O nome do Projeto é "Ubuntu - Eu Sou porque Somos". A cidade de Americana está orgulhosa por este professor. Segue vídeo do trabalho que lhe rendeu o prêmio e o post que fizemos anteriormente.
Fazer a diferença na educação não é fácil porque os que optam por esta área, em sua maioria, o fazem por amor. Então, aí já contamos com uma legião de pessoas bem intencionadas que dão o melhor de si e fazem trabalhos excelentes. Mas, não tem como não "saltar aos olhos" aqueles professores que realmente estão fazendo a diferença.
É o caso do Professor Antonio Roberto da Silva, o Beto, e seu projeto "Raízes Afro-Indígenas" que esteve de 09 de Outubro a 30 de Novembro na Biblioteca Municipal de Americana e que estará amanhã dia 09/12 ( sábado) das 8:30 hs às 11:00 horas no CIEP da Cidade Jardim, Rua das Hortênsias, 1555 - Americana/SP.
Neste projeto ele teve a colaboração da Profª Beatriz Erclievsky Piglione, que contou com um extenso trabalho de pesquisa em torno do assunto e etapas complexas considerando-se a faixa etária dos alunos.
A fase de pesquisa iniciou-se pelos estudos das culturas Afro-Indígenas, e seus grafismos etnicos
Depois as pinturas destes grafismos e já criando amostras para o trabalho final
A papietagem das máscaras
E, a pintura do conjunto final. Observe-se a sustentabilidade do trabalho todo com a utilização de materiais recicláveis
E, finalmente, as máscaras prontas para exposição
A exposição contou com painel de abertura e sua trajetória com os processos de pesquisa e criação. Parte dele menciona:
A exposição faz parte das etapas do Projeto “Raízes Afro- Indígenas” dos alunos dos 3º, 4º e 5º anos CIEP “Prof. Octávio César Borghi” (Cidade Jardim) que foram realizadas a partir de leituras e releituras da arte africana e indígenas (grafismos, pinturas corporais, arte plumária, mascaras, etc.) produzidas com materiais artísticos e reaproveitados do meio ambiente.
E reflete:
Um projeto de perguntas: Inspirou-se em nossas “raízes”? O aluno fruiu arte por necessidade? Tornou-se sensível a ela? Buscou compreender, interpretar, analisar, recriar, reinterpretar o seu trabalho e o dos outros? Produziu trabalhos artísticos utilizando sua poética pessoal e coletiva para expressar e comunicar imagens, ideias, pensamentos e sentimentos? Construiu conceitos sobre arte? Poetizou o seu universo?
Pensamos que todos estes objetivos foram alcançados e, a nós, o prazer de fruir destes trabalhos tão ricos em suas etapas criativas e resultado final.
Mas, para que as perguntas encontrem eco em pensadores célebres citamos Vigotsky, p. 316, apud Ceres Murad, p. 79
"O efeito da reação estética do fruidor diante da obra de arte, tal como um curto-circuito entre sentimentos e ideias contraditórias, movimenta o psiquismo, resultando em tornar mais complexos o pensamento e a vida afetiva. A arte introduz cada vez mais a ação da paixão, rompe o equilíbrio interno, modifica a vontade em um sentido novo, formula para a mente e revive para o sentimento aquelas emoções, paixões e vícios que, sem ela teriam permanecido indeterminado e imóveis".
REFERÊNCIAS
MURAD, Ceres. Ópera na Escola: uma experiência de aprendizagem. São Paulo: Editôra Senac São Paulo, 2010.
E-REFERENCE
https://bibliotecadeamericana.com/ - acesso em 8.12.2017.