O Outro Ser Que Habita em nós!
Post escrito originalmente em 17.11.2012
Religiões, dogmas e filosofias à parte, estou cada dia mais convencida de que existe um outro Ser que habita em nós.
E é muito mais inteligente e sensível, mas também mais irracional, à medida que não temos domínio nenhum sobre ele e quando vai se manifestar.
E, percebo que este Ser está muito ligado aos processos criativos, ao encadeamento de pensamentos, processos gestuais e intuição.
Tenho, nos últimos meses, me deparado com este Ser em algumas ocasiões, culminando hoje às 4:30 hs da manhã, quando fui acordada com uma palavra: " SEMÂNTICA"...
Se alguém me perguntasse o que esta palavra quer dizer, durante o dia, eu não saberia descrevê-la de imediato. Talvez a tivesse descrito de forma errada, pois meu racional pouco a usa e pouco a conhece. Como foi impossível voltar a dormir, pela insistência com que ela me vinha à mente, levantei-me e fui consultar o bom e querido dicionário "Aurélio", que me informou: Semântica:: "o estudo das mudanças ou translações sofridas, no tempo e no espaço, pela significação das palavras”.
Pronto, era a resposta que eu precisava para concluir um trabalho de língua portuguesa que vinha me incomodando há dias, por uma série de entraves ocorridos durante este exercício.
Escrevi o texto, voltei a me deitar e a refletir sobre essa "manifestação", que não tenho outra palavra para rotular. E, de outras manifestações que venho observando quando de exercícios de pintura e escultura, às quais também não tenho habilidade técnica e racional, mas que, em diversos momentos já observei minhas mãos realizando gestos tão intuitivos como se outra pessoa as estivesse guiando.
Sinto de grande importância ficar atento a estes pequenos sinais, pois se bem direcionados, podem nos levar a um melhor entendimento de nós mesmos e de como funcionam nossos processos cognitivos e emocionais.
É uma sensação como poucas e que merece um estudo aprofundado para entendê-la!
Hoje, 13.05.2020, quase 8 anos depois ter escrito este post, ao relê-lo percebi que perdi um pouco desta espontaneidade e outras relatadas, pelo fato de estar trabalhando muito e tido muito pouco tempo de ócio. Neste anos tenho aprendido com grandes mestres como Domenico di Masi, Mihaly Csikszentmihalyi, Daniel Goleman sobre estes processos criativos e suas manifestações e, de que forma podemos usá-las à nosso favor.
...Contudo, observo que estar à merce desses acontecimentos e ter uma vida mais leve, fazem toda a diferença.